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quinta-feira, 20 de junho de 2024

FESTAS JUNINAS

  Na Antiguidade   

As celebrações no mês de junho eram realizadas muito antes da era de Cristo.

O povos antigos (gregos, egípcios, celtas) já celebravam a fertilidade das colheitas com fogos, bebidas e comidas.


Na Idade Média

O ritual pagão foi incorporado ao calendário cristão para facilitar a catequese e esvaziar suas comemorações. Os rituais foram trazidos por portugueses ao Brasil Colonial, mas houve a contribuição dos espanhóis, holandeses e franceses dando origem a diversos tipos de celebrações.

A miscigenação étnica entre indígenas, africanos escravizados e europeus brotou no país uma série de expressões artísticas como cantorias de viola e cordéis, emboladas de coco e cirandas, xote, xaxado e baião, quadrilhas e forrós.

                                                                                                                 

                                               Quadrille cerca de 1820 (domínio público)

A Quadrilha (do francês quadrille) é assim chamada porque era dançada por quatro pares. 

A quadrilha teve origem na Inglaterra no século XVIII com uma dança chamada   contradance. Devido à "Guerra  dos Cem Anos" entre franceses e ingleses acabou sendo incorporada e adaptada à cultura francesa. Com a disseminação na Europa chegou a Portugal e se popularizou no Brasil a partir do século XIX por influência da corte portuguesa.


No Brasil a quadrilha era dançada nos grandes salões de festa na época da monarquia. Os  passos e comandos gritados se espalharam da  corte Imperial aos sertões.

Com a República os elementos ligados a corte portuguesa são recusados pela elite. A prática da dança começou a se manter nas populações rurais onde se dançavam celebrando  a colheita do milho.

No começo  do século XIX a dança, já popularizada  no Brasil,  se misturou com as manifestações brasileiras. 

Assim, a dança típica das festas juninas tem referências caipiras e matutas.  Nos anos 20 e 30 do século XX, devido as secas inicia-se a migração de pessoas simples do interior que trazem sua cultura e danças típicas, uma delas era a quadrilha. 

O casamento caipira que antecede a dança  foi encorporado ao longo dos anos. É uma sátira aos casamentos forçados que eram comuns na época quando a noiva ficava grávida antes de casar.

Um dos resquícios franceses são os comandos do anúncio dos passos da coreografia com o abrasileiramento de termos franceses.


Passos e comandos mais utilizados na dança da quadrilha:

Balancê - balanço do corpo no ritmo da música sem sair do lugar;

Anavan (en avant) -  avante, caminhar balançando os braços;

Returnê  (returner)- voltar aos seus lugares;


Passos da dança:

Cada cavalheiro fica em frente à sua dama. Balancê é o primeiro comando.

Cavalheiros Cumprimentam às damas;

Damas  cumprimentam os cavalheiros levantando levemente a barra da saia;

Damas e cavalheiros trocam de lado;

Grande passeio. Cada cavalheiro dá a mão direita a sua dama e passeiam em grande círculo no ritmo da música;

Troca de dama - Cavalheiro passa por todas as damas até retornar a sua parceira;

Troca de cavalheiro - o mesmo para as damas;

O Túnel - Os casais de mãos dadas, vão andando em fila. O casal da frente levanta os braços formando um arco. O segundo casal passa por baixo e levanta os braços para o próximo casal passar até que todos tenham passado pela ponte;

Anavan (alavantu) - a dama e o cavalheiro dançam. Após uma volta, a dama passa a dançar com o cavalheiro da frente até que tenha dançado com todos os cavalheiros;

Anarriê (enarrière) - casais vão para trás;

Caminho da roça - Cada dama a frente do parceiro;

Olha a cobra - caminham em sentido contrário evitando o perigo;

É mentira - damas e cavalheiros voltam a caminhar pela direita. Era alarme falso;

Caracol - O primeiro da fila começa a enrolar a fileira, como um caracol;

Desviar - Executa o caracol ao contrário, até todos estarem em linha reta;

A grande roda -  saindo do caracol forma-se uma grande roda que se movimenta, sempre de mãos dadas, à direita e à esquerda como for pedido. Duas rodas, as mulheres vão ao centro dando as mãos. Duas rodas cavalheiros para dentro, acontece o inverso;

Coroar damas - Damas ao centro, os cavalheiros de mãos dadas, erguem os braços sobre as cabeças das damas e as enlaçam pela cintura;

Duas rodas - as damas levantam os braços, abaixando em seguida. Continuam de mãos dadas mantendo a roda;

Reformar a grande roda - Os cavalheiros caminham de  costas , se colocando entre as damas. Todos se dão as mãos. A roda gira para a direita ou para esquerda, segundo o comando;

Despedida - Os pares se formam novamente e em fila saem acenando para o público. A quadrilha está encerrada. 

Na maioria das festas juninas após o encerramento da quadrilha, os músicos continuam tocando e o espaço é liberado para os casais que queiram dançar.


Fonte: 

brasildefatopb.com.br

infoescola.com

revistaprosaversoearte

turminha.mpf.mp.b

ufs.br

wikipédia



CONTOS E CAUSOS JUNINOS

                                                             Tricotando  palavras

                   Histórias divertidas e poéticas com muitas músicas e brincadeiras para a turma da EMEF




                                                                                 




quinta-feira, 6 de junho de 2024

Rachel de Queiroz exposição permanente

Rachel de Queiroz
 Patronesse da biblioteca* 


 





      
    
                                          *Patronesse -  representa o nome da biblioteca 
 

terça-feira, 4 de junho de 2024

Clube de Leitura Biblioteca Rachel de Queiroz


Crédito da bolsa e arte: Ewerton e Samara 

Venha fazer parte do Clube de Leitura da Biblioteca Rachel de Queiroz com mediação das bibliotecárias Adriana Xavier,  Maria José e Neide Maia. 

Quem pode participar?  Qualquer pessoa a partir dos 14 anos

Os encontros serão na Biblioteca Rachel de Queiroz/CEU Alvarenga

Horário: Todas as quartas-feiras a partir das 15h.


Frases de autores já lidos:

"Cada novo livro é uma viagem"  (Clarice Lispector)

"Por onde você caminhar existirá a reverência da vida, por qualquer vida" Itamar Vieira Júnior

"Na voz de minha filha se fará ouvir a ressonância e o eco da vida-liberdade" Conceição Evaristo